O presidente do Comité Olímpico de Portugal admitiu, esta quinta-feira, uma recandidatura a um quinto mandato se sentir o apoio das federações, do Estado e «se as coisas correrem bem» nos Jogos Olímpicos.
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Vicente Moura admitiu hoje aos jornalistas a possibilidade de voltar atrás na decisão que tinha tomado de não se recandidatar à presidência do Comité Olímpico de Portugal.
O responsável admitiu que, caso haja uma disponibilidade significativa por parte das federações, poderá estar disponível mais quatro anos para assumir novo mandato no Comité Olímpico de Portugal.
Por outro lado, Vicente Moura disse que o objectivo inicialmente apontado, de quatro a cinco medalhas, ficou hoje demonstrado com o ouro de Nélson Évora que «não era um absurdo».
Entretanto, em declarações à TSF em Pequim, Vicente Moura apresentou as condições que impõe para continuar à frente do Comité Olímpico Português, nomeadamente apoio das federações, mais profissionalismo e meios financeiros.
«Estou disposto a continuar, mas não a qualquer preço», disse, frisando que quem manda no Comité deve estar disposto a dar-lhe força para continuar e a fazer alterações.
Além disso, continuou, não basta que «os órgãos sociais compareçam uma vez por mês nas reuniões».