Aumento do salário mínimo para 500 euros tem impacto inferior a 0,1% nos custos salariais
O ministro Pedro Mota Soares entregou aos parceiros sociais um estudo do governo sobre as linhas orientadoras da evolução do salário mínimo. Esse documento, ao qual a TSF teve acesso, mostra que um aumento da retribuição mínima para 500 euros tem um impacto médio inferior a 0,1% dos custos salariais das empresas.
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Em média, um aumento do salário mínimo para 500 euros tem um custo que varia em torno dos 0,07%.
No caso das grandes empresas, essa subida de 15 euros tem um impacto nos custos salariais pouco superior a 0,01%, ou seja, de um euro por cada 10 mil.
Nas microempresas a despesa salarial crescerá menos de 0,3%. Nas Pequenas e Médias Empesas (PME), o custo com pesoal cresce entre 0,03 e 0,07%.
O estudo do Governo mostra ainda que o impacto de uma subida do salário mínimo para 500 euros tem custos maiores nas regiões mais pobres, onde os ordenados de 485 euros são mais comuns, casos do Alentejo e do Centro, onde as empresas veriam essa despesa crescer 0,1%, e menor na zona de Lisboa, mais desenvolvida, com um acréscimo de 0,05%.
Quanto a setores da economia, o mais afetado seria o do alojamento e restauração, com um aumento de 0,4%, pouco superior a 0,1% dos custos salarias das grandes emrpesas.