Para além de ter confirmado que o BIC vai depositar uma caução de 10 milhões de euros, a secretária de Estado do Tesouro disse que a liquidação do BPN teria custado 1,5 mil milhões de euros.
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A secretária de Estado do Tesouro assegurou, esta quarta-feira, que o BIC vai fazer um depósito de caução «nos próximos dias» no valor de 10 milhões de euros relativo à compra do BPN.
«Nos próximos dias, o BIC vai fazer um depósito de caução de 25 por cento» do valor de 40 milhões de euros, valor pelo qual o BIC vai comprar o BPN, afirmou Maria Luís Albuquerque.
Na Comissão de Orçamento e Finanças, esta governante adiantou ainda que o BIC fez uma «proposta que garante a continuidade da actividade do BPN e a defesa dos interesses dos depositantes».
Maria Luís Albuquerque indicou ainda que os seis meses de negociações que se vão seguir destinam-se «à transmissão» de cem por cento das acções do BPN.
A secretária de Estado do Tesouro revelou ainda que a liquidação do BPN teria custado ao Estado 1,5 mil milhões de euros «isto avaliando em termos financeiros, excluindo outros custos que não são de somenos».
Caso o BPN não fosse vendido, «o primeiro custo seria a perda de todos os postos de trabalho», tendo que ser pagas de imediato as «garantias que o Estado forneceu à Caixa Geral de Depósitos» para esta gerir o banco.