O valor corresponde a uma redução de cerca de 96 por cento das taxas urbanísticas a pagar pelo licenciamento da fábrica de baterias para carros eléctricos, agora suspensa.
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A agência Lusa, que teve acesso à acta de uma reunião da autarquia, diz que a empresa pagou assim apenas cerca de cinco mil euros, o resto foi-lhe restituído.
A decisão foi tomada em Março deste ano pelo executivo liderado por Élio Maia, um independente eleito pela coligação PSD/CDS, que atendeu assim a um requerimento apresentado pela empresa japonesa.
Este dado aparentemente contraria a informação avançada esta terça-feira pela Câmara de Aveiro, que garantia que não houve quaisquer contrapartidas do município para a construção da fábrica de baterias.
A fábrica da Nissan, que representaria um investimento de 156 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho directos, estava a ser construída no complexo industrial da Renault, em Cacia, e deveria começar a laborar no início do próximo ano.
A suspensão do projecto foi anunciada esta segunda-feira pela empresa, que justificou a decisão com o facto de as quatro fábricas espalhadas pelo mundo serem suficientes para cumprir os objectivos.