O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, afirmou hoje que a decisão de não pedir um programa cautelar foi «muito ponderada» por este Governo e que é «uma decisão definitiva».
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«Portugal saiu [do programa de resgate] sem rede de segurança. Ponto. É uma decisão definitiva, foi uma decisão muito ponderada por este Governo e temos toda a certeza de que foi a melhor decisão para os portugueses e para o país», afirmou Carlos Moedas.
O governante respondia, em francês, a uma pergunta colocada por uma jornalista da AFP, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros extraordinário, convocada pelo Governo para marcar «de forma simbólica» o fim do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou a 04 de maio que Portugal não vai pedir um programa cautelar, optando por seguir o exemplo da Irlanda e terminar o atual resgate com uma denominada 'saída limpa', mas, na prática, o país vai continuar a receber os técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia, agora, duas vezes por ano.