Comentando o acordo sobre a ajuda externa a Portugal, Catroga assegurou que se «não houvesse políticas erradas nos últimos três anos» os portugueses não seriam sujeitos a uma situação de «grande dureza».
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Eduardo Catroga considerou, esta quinta-feira, que quem rejeitou PEC tinha razão, uma vez que o acordo firmado com a troika sobre a ajuda externa a Portugal «permite criar uma nova esperança».
«É um passo que vai representar uma grande dureza para os portugueses, que podia ter sido evitada, se não se tivessem seguido políticas erradas nos últimos três anos», explicou este ex-ministro que liderou a delegação do PSD nas negociações com a troika.
Catroga aproveitou ainda para «como português, agradecer à troika o trabalho desenvolvido e aos partidos políticos que foram ouvidos pela troika a começar pelo PS, através do Governo, como agradeço a todos os parceiros sociais e a todas as entidades sociais que a troika decidiu ouvir».
«Afinal o FMI não era aquele diabo à solta que iria prejudicar os portugueses», adiantou Eduardo Catroga, que considerou este acordo «globalmente positivo, mas se o PSD for governo, vamos tentar melhorá-lo».