CDS: Execução orçamental aponta futuro de prosseguimento de «corte estrutural da despesa»
O porta-voz do CDS-PP congratulou-se hoje com os dados da execução orçamental, defendendo que não só atingem o objetivo como são «um sinal muito importante para o futuro», de que o caminho a prosseguir é do «corte estrutural de despesa
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É uma execução que atinge o objetivo e é um sinal muito importante para o futuro. No futuro, o caminho deve ser exatamente o do corte de espessa, o do corte estrutural de despesa para podermos deixar de exigir aos portugueses os esforços que têm sido exigidos nos últimos anos», afirmou João Almeida aos jornalistas no Parlamento.
O também vice-presidente da bancada do CDS-PP afirmou que o cumprimento da meta do défice para 2012 «significa que o Governo cumpriu aquilo com que se tinha comprometido em nome de Portugal, mas significa acima de tudo e mais importante ainda, que o esforço dos portugueses teve uma consequência».
«O CDS tem há muito defendido que o esforço enorme que os portugueses estão a fazer neste momento, tem que ter consequências e as consequências têm que ser dadas por uma governação competente», afirmou.
«É através do corte de despesa e corte de despesa estrutural, que podemos equilibrar as contas públicas e é fundamental equilibrar as contas públicas para que a vida dos portugueses possa melhorar», sustentou.
De acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela DGO, na síntese de execução orçamental que fecha o ano de 2012, o défice em contabilidade pública e segundo os critérios acordados com a 'troika' ficou-se pelos 8.329 milhões de euros (5% do PIB), quando o limite um limite estabelecido com a 'troika' era de 9.028 milhões de euros (5,4% do PIB).
A receita da administração central ficou 880,2 milhões de euros abaixo do esperado em 2012, tendo o Estado arrecadado menos 1.642,4 milhões de euros em receitas com IRS e IRC em 2012, revelam também os dados de hoje.
O Estado encaixou 800 milhões de euros de receita com a concessão da ANA, mais 200 milhões de euros do que o inicialmente previsto pelo Governo, o que acabou por melhorar os valores do défice em contabilidade pública.