O líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, confessou aos jornalistas que não sai «nem satisfeito nem descansado» do encontro com o Governo para discutir as linhas gerais do OE2013.
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O ministro das Finanças prometeu «mitigar» o esforço que o Orçamento do Estado (OE) do próximo ano representa para os portugueses, mas o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, afirmou que a reunião desta tarde serviu para reforçar a consciência do que aí vem e do exercício que o executivo está a fazer para não penalizar os mesmos de sempre.
«Nem satisfeito nem descansado, fiquei consciente, isso sim, de duas coisas», declarou.
«Em primeiro lugar, que ainda estamos a falar das linhas gerais de um Orçamento do Estado que não está concluído, que este processo está ainda em curso e que está a haver um esforço significativo de redução na despesa no sentido de evitar que determinado tipo de aumentos, nomeadamente da carga fiscal, possa ser mitigado, minorado porque na verdade temos plena consciência de que sem esse corte na despesa será um Orçamento ainda mais exigente para os portugueses», afirmou à saída do encontro com o Governo.
Sobre o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), Nuno Magalhães frisou que ninguém é indiferente a esta questão, que representa um problema para muitas famílias. Nesse sentido, o centrista garantiu que há sintonia total entre a maioria e o Governo para tentar resolver a situação.
«Nós temos consciência do impacto social que pode ter [o aumento do IMI], o Governo também tem, o PSD também tem, portanto não há aqui nenhum tipo de divergência entre o sentimento quer da maioria, quer do Governo. Agora é preciso trabalhar e para fazer o esforço redobrado na redução da despesa», referiu Nuno Magalhães.