Arménio Carlos admite uma nova greve geral e promete uma oposição firme às sugestões do FMI. «É tempo de dizer basta», defende o líder da CGTP.
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A CGTP promete fazer tudo para que as propostas do FMI não saiam do papel e está contra a concretização de um plano que já se sabia ser defendido pelo Fundo Monetario Internacional.
O secretário-geral da CGTP diz que o país não pode admitir que as propostas do FMI sejam concretizadas. Arménio Carlos promete uma forte resistência para impedir que estas medidas avancem, incluindo uma nova greve geral.
«Não aceitamos que esteja em desenvolvimento uma linha de ataque sem precedentes contra a funções sociais do Estado. Estamos perante uma política de agiotagem pura e dura, que procura fazer na Europa aquilo que falhou na América Latina», acusa o líder da CGTP.
Arménio Carlos diz ainda estar «certo que propostas desta natureza terão uma reação e uma rejeição total de todos aqueles que vivem e trabalham em Portugal».
Para Arménio Carlos, este relatório do FMI demonstra que a politica de austeridade que tem sido aplicada em Portugal não teve nenhum efeito positivo.
«Estas novas propostas confirmam aquilo que a CGTP sempre disse. O memorando da troika é o problema que impede a solução dos problemas do país. O que o FMI nos diz neste momento é que as políticas que defendeu e que, juntamente com o Governo português implementou em Portugal, falharam rotundamente», acusa.
Notícia atualizada às 11h04