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Com quebras constantes nas vendas e um aumento crescente da estrutura de custos das empresas, os comerciantes entendem que é urgente um plano de pagamento faseado de impostos.
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No dia em que acabam os saldos, com quebras de 20 por cento em comparação ao ano passado, as associações de comerciantes de Lisboa e Porto apelam à ajuda do Governo para travar as falências no setor.
No Porto, fecham em média vinte lojas por dia. Em Lisboa, serão cerca de quinze.
Nuno Camilo, presidente da Associação de Comerciantes do Porto, diz que é urgente uma ajuda do Governo e propõe, nesse sentido, um plano de pagamento de impostos mais espaçado. Nuno camilo defende que o alívio é justificado até pelo recente agravamento de encargos.
Em Lisboa, Carla Salsinha, presidente das União das Associações de Comércio e Serviços de Lisboa, diz que o Governo continua insensível aos problemas do setor e às dificuldades que as pequenas e médias empresas estão a passar.
Carla Salsinha diz que o pagamento faseado é uma boa ideia, mas não acredita que a proposta do congénere do Porto faça caminho.