A DECO reage dizendo não perceber como o Banco de Portugal chegou a esta conclusão, já que a associação se baseou nos mesmos pressupostos do banco central português e concluiu que a subida foi bem maior.
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O Banco de Portugal diz que as comissões das contas à ordem com saldos mais baixos aumentaram 23 por cento nos últimos cinco anos, metade do valor anunciado pela DECO, que falou numa subida de 41 por cento.
Na resposta a um deputado do CDS-PP, o governador do Banco de Portugal disse desconhecer os métodos usados num estudo da DECO e que resultou numa petição contra estas comissões e que já leva 90 mil assinaturas.
Ouvido pela TSF, Joaquim Rodrigues da Silva, da DECO, insiste que o aumento foi de facto de 41 por cento e que as fontes em que se baseou o estudo são as mesmas usadas pelo Banco de Portugal, ou seja, os preçários dos bancos.
«Só mesmo conhecendo a metodologia que foi empregue é que poderíamos identificar onde reside a divergência entre os resultados que eles obtiveram e os que nós obtivemos, porque a base e a fonte de informação é exatamente a mesma», frisou.