Segundo a imprensa, o Conselho Geral e de Supervisão da EDP recomendou ao Governo que aposte nas propostas da E.On ou da Three Gorges para a privatização da eléctrica nacional.
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O Conselho Geral e de Supervisão da EDP recomendou ao Governo que aposte nas propostas chinesa, que oferece 3,45 euros por acção, ou alemã, que oferece 3,25 euros por acção, para a privatização da eléctrica portuguesa.
Segundo diversos jornais portugueses, o parecer deste conselho terá elogiado a complementaridade dos projectos de internacionalização da alemã E.On e da chinesa Three Gorges, especialmente na área da energia eólica nos EUA, onde a EDP é mais forte que a empresa germânica.
Quanto aos chineses, que gerem a maior barragem do mundo no rio Yangtsé, estes garantem o capital necessário para a expansão da EDP através de uma linha de crédito com condições a definir no futuro.
Este conselho da EDP terá também gostado das garantias apresentadas pela Three Gorges, que não é concorrente da eléctrica nacional em nenhum mercado do mundo, quanto à independência futura da empresa portuguesa.
A Parpública, que vai vender uma participação de 21,35 por cento da EDP, admitia também a possibilidade de a eléctrica portuguesa ser vendida à brasileira Electrobrás, que teria um acordo com a Iberdrola, uma notícia já desmentida.
Segundo um jornal económico brasileiro, a Electrobrás e a Iberdrola, principal accionista da EDP, teriam a intenção de tomar conta da eléctrica nacional no futuro, uma intenção desmentida pela empresa espanhola através da edição online do Diário Económico.