
Direitos Reservados
Os CTT já concluíram o processo de reestruturação da rede de atendimento e garantem que as populações têm acesso aos serviços em todos os concelhos.
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Até final de junho, os CTT encerraram 123 estações e dispensaram mais de 340 trabalhadores.
Na resposta às perguntas da TSF, a assessoria de imprensa dos correios explica que esmagadora maioria destes funcionários reformou-se e os outros rescindiram o contrato.
Ao longo deste processo, apenas dois trabalhadores foram admitidos na empresa e, em ambos os casos, por ordem da justiça.
Os serviços das estações que fecharam estão a ser prestados por outras lojas nas proximidades e em postos que funcionam no comércio local ou em juntas de freguesia.
Neste caso, os CTT informam que abriram mais de 80 novos postos. Desta forma, garante a empresa, os serviços abrangem todos os concelhos do país.
Nesta altura, há mais de 2500 lojas ou postos de correios em portugal.
No parlamento, o governo e a oposição voltaram a trocar argumentos por causa da privatização dos CTT.
O secretário de Estado das Comunicações, Sérgio Monteiro, reafirmou que a entrega aos privados é uma questão de credibilidade e assegurou que a qualidade do serviço postal nunca estará em causa.
Estas garantias deixaram satisfeito o deputado Luís Menezes, do PSD, mas que que não convenceram a oposição.
Rui Paulo Figueiredo, do PS, pediu a suspensão do processo, enquanto Bruno Dias, do PCP, falou numa traição ao interesse nacional.
O Bloco de Esquerda encarregou Mariana Mortágua de acusar o governo de fanatismo ideológico e José Luís Ferreira, dos "Verdes", considerou que o Executivo virou as costas ao interesse público.