Para evitar a nova lei, muitas empresas compraram, nos últimos tempos, muito mais sacos de plásticos do que é normal. A explicação é da AHRESP, a principal associação representativa dos cafés e restaurantes.
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À TSF, José Manuel Esteves conta que vários empresários foram abordados pelos fabricantes de sacos com venda agressivas, promoções e informação errada.
Com os armazéns cheios de sacos de plástico, muitas empresas têm agora um problema: a lei sobre a nova taxa de 8 ou 10 cêntimos diz que quem paga o imposto ao Estado é o fabricante. Não podem dá-los ao cliente e temem ser obrigadas a mandar milhões de sacos para o lixo.
Para não prejudicar o ambiente e evitar milhões de euros de prejuízo, a associação que representa os restaurantes e cafés pede ao Governo que crie uma exceção temporária na lei.
O objetivo é que sejam as empresas que vendem diretamente ao público a pagar a taxa ao Estado cada vez que vendem um saco de plástico.
Face às apreensões dos comerciantes, em comunicado o ministério do Ambiente veio entretanto garantir que os donos de cafés e restaurantes que já adquiriram sacos de plástico não serão obrigados a destrui-los por causa da entrada em vigor da lei que obriga ao pagamento da taxa.
O governo sugere também que os comerciantes que tenham constituído stocks procurem um entendimento com os fabricantes, no sentido de devolverem os sacos à procedência.
O ministério diz que está a analisar a questão de modo a que a 15 de fevereirotodos os sacos de plástico disponibilizados aos consumidores já reflitam a taxa, que segundo a lei ser paga ao estado pelos fabricantes.