O presidente da TAP disse, no Parlamento, que já apresentou ao Governo «três ou quatro interessados» na privatização, adiantando que a sua missão à frente da companhia aérea ficará concluída com a sua venda.
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Por diversas vezes questionado pelos deputados da comissão de Economia e Obras Públicas sobre a eventual reabertura do processo de privatização da TAP, Fernando Pinto disse que a sua participação se resume a encontrar interessados em investir na companhia.
«Participo em ir buscar interessados e já apresentei ao Governo três ou quatro interessados», declarou, adiantando que, a partir daí, sai de cena, porque poderá haver «conflito».
Fernando Pinto considerou que a sua missão pessoal está completa «quando entregar a empresa com um futuro assegurado», o que, referiu, «acontece com a privatização».
Ainda assim, admite a possibilidade de ficar para um período de «transição» com o futuro dono da empresa.
O gestor recordou que, quando foi chamado para liderar a TAP, em 2000 foi com a intenção de privatizar a companhia.
O Governo deverá decidir até ao final do ano se volta a pôr à TAP à venda, enquanto a imprensa divulga os nomes de alguns pretendentes, entre eles o empresário português Miguel Pais do Amaral, com o antigo dono da Continental Airlines, Frank Lorenzo, o grupo espanhol Globalia, dono da Air Europa, o empresário Gérman Efromovich e a companhia brasileira Azul.