O governador do Banco de Portugal, em linha com aquilo que defende a chanceler alemã, gostava que as instituições europeias tivessem um poder reforçado quando se fala de orçamentos nacionais.
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No entanto, Carlos Costa defendeu que, para tal, não é preciso que seja cortada a margem de manobra quer dos executivos quer dos parlamentos.
«O objetivo não é reduzir o poder de decisão dos governos ou dos parlamentos, mas determinar as consequências financeiras que decorrem do exercício desse poder. Tal enquadramento pode fortalecer os incentivos para uma disciplina orçamental, promovendo um cada vez maior grau de responsabilização e credibilidade e aumentando a consciência dos eleitores em relação aos custos globais das opções políticas», sublinhou.