Jacinto Nunes, ex-ministro das Finanças, diz em declarações à TSF que o Governo adiou os despedimentos na Função Pública, considerando que daqui a dois anos são quase inevitáveis.
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Vítor Gaspar afirmou na segunda-feira que optou por acabar durante pelo menos dois anos com os subsídios de férias e de Natal para evitar rescisões amigáveis na ordem dos 50 a 100 mil funcionários públicos.
Jacinto Nunes, ex-ministro das Finanças e antigo governador do Banco do Portugal, considera que o Governo se limitou a atirar para daqui a dois anos os despedimentos inevitáveis dos trabalhadores do Estado, colocando em marcha a reforma que agora ficou adiada.
O antigo ministro não arrisca um número, mas acredita que o Governo vai mesmo tomar esta decisão e entende que esta é a oportunidade para verificar quem de facto é necessário e onde.
No entanto, alerta Jacinto Nunes, o processo não pode ser cego, tem que ser antes coerente.