O Governo assina hoje com a Confederação de Construção e Imobiliário uma "Agenda para a Construção". Tem como objetivo, diz o secretário de Estado Almeida Henriques, «estancar a sangria do setor».
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O acordo vai chamar-se "Compromisso para a competitividade sustentável da construção e imobiliário" e engloba 50 medidas.
O setor da construção civil tem sido o mais atacado pela crise. Sofreu uma quebra de 50 por cento e teve a maior perda de emprego: 351 mil postos de trabalho, o que representa cerca de 1/5 do desemprego em Portugal.
É este cenário que leva o Governo a assinar esta "Agenda da construção". Aliás, algumas das medidas já estão em marcha e serão acrescentadas novas medidas, por exemplo, ao nível do financiamento das empresas. Na agenda, está ainda o compromisso de permitir às empresas libertarem-se de cauções.
Em declarações à TSF, o secretário de Estado Almeida Henriques sublinha ainda que as empresas da construção devem ser mais orientadas para a reabilitação urbana.
Almeida Henriques garante também que o Governo não tem a pretensão de pôr o setor da construção civil a crescer e sim «estancar a sangria do setor».
O "Compromisso para a competitividade sustentável da construção e imobiliário" vai ser assinado esta tarde pelo ministro da Economia e pelo presidente da Confederação do setor.