O secretário de Estado Sérgio Monteiro disse à TSF que a paragem nas obras tem a ver com a falta de financiamento do consórcio e não pela demora na renegociação das concessões rodoviárias.
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Os autarcas do Alentejo e do Algarve criticam o Ministério da Economia pelo silêncio e pela falta de decisões quanto à paragem das obras nas concessões rodoviárias entregues a Tecnovia.
O secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas,. Sérgio Monteiro, não quis responder as criticas dos autarcas mas explicou que a paragem das obras nas concessões rodoviárias do Alentejo e Algarve não está relacionada com a renegociação em curso das Parcerias Público Privadas (PPP).
«Nada tem a ver com o processo de revisão dos contratos. Tem a ver exclusivamente com dificuldades de financiamento que o consórcio privado, do qual a Tecnovia faz parte, tem com o seu sindicato bancário financiador. Nos outros processos de revisão dos contratos, abrimos sete processos para revisão no caso das subconcessões, nenhum teve paragem de obras durante esse processo», esclareceu.
«Isso significa que há uma situação excecional no caso do Baixo Alentejo e do Algarve Litoral que tem exclusivamente a ver com dificuldades de financiamento que o consórcio privado e o sindicato bancário não estão a conseguir resolver», rematou o secretário de Estado.
O secretário de Estado avisou ainda que o Estado não pode nem quer continuar a injetar dinheiro nas empresas como no passado, acrescentando que o modelo de investimento público em vigor é o que os portugueses «nos deram nas eleições».