O secretário de Estado da Modernização Administrativa garante que o Estado não vai pagar nenhuma renda aos novos donos dos CTT em troca da instalação de Lojas do Cidadão.
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Em declarações à TSF, Joaquim Cardoso da Costa que se o Estado acertar com os novos donos dos CTT a instalação de Lojas do Cidadão ou serviços similares nos postos dos correios, isso só vai acarretar para os cofres públicos a formação de pessoal e gastos com o arranjo desses espaços.
O secretário de Estado da Modernização Administrativa coloca de lado qualquer obrigação de pagar qualquer renda pelo serviço, como foi avançado pela TSF.
«O Estado não irá pagar para ter espaços do cidadão nos CTT. O Estado não vai pagar nenhuma renda para esse fim, nem os cidadãos vão pagar mais pelos serviços», esclarece.
Cardoso da Costa confirma que o Estado não pode obrigar os futuros donos dos CTT, que hoje são privatizados, a instalarem Lojas do Cidadão. A lei de bases para a concessão não o prevê e Joaquim Cardoso da Costa diz que nem era susposto que isso fosse prevenido.
«Não existe nenhuma obrigação nem podia existir porque este projeto de espaços do cidadão é um projeto que assenta numa ideia de parcerias e de acordos», explica.
Os resultados da oferta pública de venda das acções dos CTT vão ser conhecidos ao final da tarde de hoje. O ministério da Economia já revelou que a maior parte da procura veio de fora de Portugal.
O Estado espera encaixar 578 milhões de euros com o processo de privatização dos correios.