A ministra das Finanças frisou que «estes esforços são necessários para concluir com sucesso o nosso programa de assistência que termina em junho de 2014».
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O Governo português prometeu, esta terça-feira, poupanças na despesa pública que ascendem aos 3,9 mil milhões de euros, o que corresponde a 2,3 por cento do PIB.
Na apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2014, a ministra das Finanças sublinhou que «estes esforços são necessários para concluir com sucesso o nosso programa de assistência que termina em junho de 2014».
«Os sacrifícios pedidos são necessários para assegurar o futuro», acrescentou Maria Luís Albuquerque, que diz que estes esforços vão garantir que o défice desça para os quatro por cento do PIB.
Apesar disto, a titular da pasta das Finanças afirmou que há «fatores que o Governo não controla» a ter em conta em 2014 e que podem levar o défice orçamental para 6,8 por cento do PIB.
Segundo Maria Luís Albuquerque, entre estes fatores estão os encargos com as parcerias público-privadas face a 2013, o aumento do número de pensionistas e reformados e a constituição de uma dotação provisional para cobrir despesas não previstas.
«O efeito global destas pressões na despesas colocaria o défice em 6,8 por cento do PIB em 2014», disse a ministra, que indicou que o défice teria sido de 5,8 por cento em 2013, excluindo medidas pontuais, como perdão fiscal e o crédito fiscal extraordinário.