O lucro do grupo Jerónimo Martins, que detém os supermercados Pingo Doce, aumentou 3,3% nos nove primeiros meses do ano, face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 281 milhões de euros.
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Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo adianta que, se as contas excluírem o investimento em novos negócios, o lucro acumulado até setembro cresceu 11,8%.
Em termos trimestrais, ou seja, no período de junho a setembro, os resultados líquidos diminuíram 3,8% relativamente ao mesmo trimestre de 2012.
Segundo a Jerónimo Martins, as vendas consolidadas nos nove primeiros meses do ano aumentaram 11,5%, chegando aos 8,7 milhões de euros, sendo que no terceiro trimestre o crescimento foi de 9,6%.
Também os custos operacionais do grupo aumentaram no período até setembro, crescendo 9,3% e passando para -1,3 milhões de euros.
Resultados que levaram a Jerónimo Martins a apresentar um lucro operacional de 388 milhões de euros, o que representa mais 6,1% do que no período homólogo de 2012.
«Nestes primeiros nove meses do ano, as companhias do grupo reforçaram as suas posições de liderança nos mercados onde operam, mesmo perante um ambiente que se tornou mais difícil e mais desafiante», explicou o presidente da empresa, Pedro Soares dos Santos na nota divulgada.
«Num contexto de desaceleração económica e de aumento da intensidade competitiva na Polónia, a prioridade estratégica da Biedronka continua a ser o crescimento rentável e sustentável das vendas», adianta, acrescentando estar «muito confiante» que os negócios "se mantêm robustos e que estão bem posicionados para ter sucesso" num ambiente competitivo.
De acordo com Pedro Soares dos Santos, a Jerónimo Martins vai atingir este ano «um crescimento de vendas acima do mercado».
O grupo informou ainda que, na Polónia, as vendas de retalho alimentar cresceram 2,9% nos nove primeiros meses, crescendo 4,7% no terceiro trimestre.
Em Portugal, «o ambiente continua difícil, embora existam alguns sinais de estabilização no mercado de retalho alimentar», alerta a Jerónimo Martins, admitindo que as vendas do retalho alimentar aumentaram 1,9% no terceiro trimestre e 1% nos nove primeiros meses.