A garantia foi dada, esta manhã, pelo governador do Banco de Portugal no arranque dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo.
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Carlos Costa afirmou perante os deputados que «os trabalhos da auditoria forense encontram-se numa fase avançada, mas ainda não estão concluídos».
O governador do Banco de Portugal referiu que a entidade contratada para o efeito está a terminar os relatórios finais «de 4 das 5 linhas de investigação».
Sobre o futuro dos documentos, Carlos Costa explicou que «estes relatórios e os respetivos documentos de suporte passarão a integrar os processos sancionatórios já instaurados, ou a instaurar, pelo Banco de Portugal no âmbito dos quais se fará o apuramento de responsabilidades contra-ordenacionais, designadamente responsabilidades individuais».
Os resultados da auditoria forense ao BES vão depois ser enviados para o Ministério Público, para «apuramento eventuais de responsabilidades no âmbito criminal».