Novos escalões e aumento do mínimo de existência reduzem imposto a pagar pela vasta maioria dos contribuintes. Mas atenção: fim da isenção dos vales de educação pode implicar agravamento.
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O cocktail de medidas para o IRS propostas pelo governo no Orçamento do Estado para 2018 resulta num desagravamento da carga fiscal para a maioria das famílias. Mas pode haver exceções: medidas como o fim da isenção dos vales de educação podem implicar uma fatura maior.
As simulações concebidas pela EY para a TSF (links mais à frente neste texto) mostram que a classe média é a grande beneficiada com as alterações ao imposto sobre o trabalho: apenas os dois extremos da escala de rendimentos ficam inalteradas: quem não pagava continua a não pagar, e quem entregava muito ao Estado vai continuar a fazê-lo.
Neste artigo escrito para a TSF, Anabela Silva, da EY, exemplifica essa redução com o caso de "um solteiro sem filhos, com um rendimento de trabalho dependente bruto anual de euro 9.000, que este ano vai pagar menos 307,64 euros"
Já um pensionista solteiro ou viúvo com uma pensão mensal bruta de euro 2.000 vai conseguir uma poupança anual de 631,25 euros no IRS, enquanto uma família com dois titulares casados, consegue uma poupança de euro 1.262,50.
Veja aqui todas as simulações para a categoria A, aqui os casos dos pensionistas, e aqui o impacto do alargamento do mínimo de existência.