Os juros da dívida soberana de Portugal a dois e 10 anos estavam hoje a atingir mínimos de 2010. A taxa a 10 anos diminuiu abaixo de 4,5%, o nível apontado no ano passado por Rui Machete como sendo necessário para evitar um segundo resgate.
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A "yield" desceu de 4,577% para 4,498% e negoceia abaixo do valor definido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros que, em novembro de 2013, referiu que um segundo resgate seria «evitável» desde que as taxas de juro a 10 anos igualem ou fiquem abaixo dos 4,5%.
Na altura, Rui Machete afirmou que a hipótese de um novo programa de apoio financeiro a Portugal dependerá de as obrigações da dívida pública a 10 anos se situarem numa taxa de 4,5% ou menos, valor que permite ao país «financiar as necessidades do défice em termos que não comprometem o futuro».
Pelas 11:30, os juros a 10 anos estavam a recuar para 4,5%, contra os 4,577% no final da sessão de sexta-feira, em mínimos de abril de 2010.
No prazo de dois anos, os juros estavam igualmente a aliviar, ao serem negociados a 1,63%, depois de terem encerrado na sexta-feira a 1,677%, batendo em mínimos de abril de 2010.
A cinco anos, os juros estavam a negociar nos 3,39%, face aos 3,450% da sessão anterior.