Os juros da dívida soberana de Portugal estavam hoje a subir a cinco e dez anos e a descer a dois anos, pressionados pelo impasse político.
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Às 8:30, os juros da dívida a 10 anos estavam a transacionar-se abaixo dos 7%, nos 6,983%, depois de terem fechado a 6,901% na quinta-feira e a 7,465% a 3 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
No prazo de cinco anos, os juros estavam nos 6,488%, acima dos 6,398% do encerramento de quinta-feira, mas abaixo dos 6,671% de 3 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
A dois anos, os juros estavam a descer para 5,190% depois de terem fechado a 5,200% na quinta-feira e a 5,302% a 4 de julho, um máximo desde novembro de 2012.
Na quarta-feira, o Presidente da República propôs, numa comunicação ao país, um «compromisso de salvação nacional» entre PSD, PS e CDS que permita cumprir o programa de ajuda externa e eleições antecipadas a partir de junho de 2014.
A 3 e 4 de julho, os juros da dívida soberana de Portugal dispararam devido à crise política desencadeada pela demissão do ministro de Estados e dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS-PP, Paulo Portas, e desde então tinham descido em todas as sessões.