Representantes dos taxistas admitem que ainda estão a analisar as propostas do governo, mas, à partida, mantêm o protesto agendado para 10 de outubro.
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O presidente da Federação Portuguesa do Táxi diz que não esperava que o governo apresentasse tão cedo a proposta para legalizar as plataformas eletrónicas de transportes como a Uber ou a Cabify.
Carlos Ramos está convencido que esta "pressa" do executivo se deve ao facto de estar marcada para esta semana uma discussão sobre o tema no Parlamento e com a grande manifestação marcada pelos taxistas para 10 de outubro.
Para reagir, as duas associações que representam os taxistas vão reunir-se esta segunda-feira de manhã com caráter de urgência, mas à partida aquilo que foi anunciado pelo governo não resolve os problemas levantados pelos taxistas.
A Federação Portuguesa do Táxi e a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) prometem uma posição conjunta sobre a lei que o governo pretende aprovar, mas, por agora, admitem que estão insatisfeitos com várias questões do projeto.
Também hoje o PCP defendeu que projeto do Governo ameaça sobrevivência do setor do táxi.
Bruno Dias considerou que o projeto de diploma para regular a atividade das plataformas de transportes de passageiros é "uma inaceitável cedência às intenções das multinacionais".
O PCP vai esta semana vai apresentar um documento no parlamento sobre o reforço das medidas dissuasoras da atividade ilegal no transporte em táxi.