A plataforma dos concelhos que pedem a recuperação da Linha do Mondego fica surpreendida por a obra não constar do relatório que aponta as prioridades de investimento até 2020. Já o autarca de Amarante fica satisfeito pela intenção de finalizar o túnel do Marão.
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O Movimento para a Reabilitação da Linha do Mondego, que foi desmantelada para a construção de um metro que não avançou, está desiludida por essa obra não constar das propostas feitas ao Governo para levar por diante até 2020.
O relatório que elenca essas sugestões foi entregue ontem ao primeiro-ministro e aconselha como prioridade para as obras públicas o melhoramento em varias linhas ferroviárias, entre as quais a da Beira Baixa, do Norte, Minho e a do Oeste. De fora ficam os carris do Mondego.
Contactado pela TSF, Jaime Ramos, da comissão multipártidaria dos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra contra a suspensão do metro, confessa ter ficado surpreendido com as propostas do grupo de trabalho.
Diz que tinha uma indicação de que o metro do Mondego estaria entre as obras consideradas prioritárias. Jaime Ramos diz que não reconstruir o que foi destruído será um ato de terrorismo de estado.
Já José Luis Gaspar, presidente da câmara de Amarante, espera que as obras para a conclusão do túnel do Marão avancem antes do final do ano.
O autarca elogia o facto de esta obra ter sido apontada como uma prioridade no estudo encomendado pelo Governo.