Montepio garante que mais de 90% dos problemas detetados na auditoria estão resolvidos
O presidente do banco lembra que o Montepio nunca foi alvo de uma auditoria forense, mas sim de uma auditoria especial.
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O presidente do Montepio, António Tomás Correia, garantiu hoje que a esmagadora maioria das deficiências detetadas na auditoria especial do Banco de Portugal estão resolvidas, negando quaisquer impactos no património da entidade.
"Não há consequências patrimoniais para o Montepio em função dessa auditoria. Há melhorias a nível interno que podem ser implementadas (no prazo de 30 dias). (...) Mas mais de 90% dessas alegadas deficiências já foram objeto de melhorias depois de 2012", afirmou o gestor.
Na conferência de imprensa de apresentação de resultados, António Tomás Correia clarificou que a auditoria, que fez questão de lembrar ser "especial e não forense", reporta ao período entre 2009 e 2012 e que, nesse último ano, as deficiências encontradas foram resolvidas pelo controlo interno do banco.
Tomás Correia diz ainda que a notificação do banco de Portugal, recebida a 28 de abril, revela ainda que não há necessidades de mexer no capital da instituição.