O chefe do governo italiano, Mario Monti, obteve esta sexta-feira a confiança dos deputados em relação ao plano de austeridade, que pode ser alvo de uma aprovação formal à noite.
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Este voto de confiança, visando acelerar a adopção do plano com medidas para redução do défice de cerca de 20 mil milhões de euros até 2014 e de relançamento de mais de 10 mil milhões, conseguiu uma maioria esmagadora de 495 votos.
Oitenta e oito deputados, essencialmente do partido populista da Liga Norte e do partido de esquerda Itália dos Valores, votaram contra o texto.
O senado deve ratificá-lo na próxima semana, à partida sem problemas.
Aprovado a 4 de Dezembro pelo governo, o plano de austeridade, o terceiro desde o verão, impõe pesados sacrifícios aos italianos para se conseguir um orçamento equilibrado em 2013, tranquilizando os mercados e a Europa.
O plano prevê uma subida dos impostos em particular sobre os bens imobiliários e os produtos de luxo (aviões privados, barcos, viaturas de alta cilindrada), mas visa sobretudo o sistema de pensões, alargando o período de contribuição e adiando a idade da reforma.