
Pedro Passos Coelho
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O primeiro-ministro desmentiu hoje a existência de contactos durante o Conselho de Ministros e admitiu que este não era o desfecho desejado pelo Governo para a privatização da TAP.
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Durante o debate quinzenal no Parlamento, Pedro Passos Coelho sublinhou que o processo para a venda da TAP (que foi ontem suspenso) foi feito com total transparência.
«Li hoje num jornal diário que a meio do Conselho de Ministros ainda tentámos que o concorrente pagasse ou apresentasse... o delírio. O delírio sobre este processo tem sido imenso mas devo dizer que não é suscitado pela iniciativa do Governo. Esses episódios podem ser reportados em páginas de jornal, mas não existiram nunca durante o processo de privatização», sublinhou.
O primeiro-ministro afirmou ainda que o único concorrente à compra da transportadora aérea portuguesa não cumpriu as regras.
«[A decisão] respeita em absoluto as regras que foram estabelecidas e que eram do conhecimento do concorrente e, portanto, não vale a pena agora o concorrente vir dizer que pensava que era para apresentar mais à frente ou menos à frente porque havia total clareza nas regras. significa isto portanto que, uma vez que não foram apresentadas essas evidências, o Governo não podia concluir com sucesso esta privatização e foi o que fez», declarou.
Passos Coelho admitiu ainda que este não era o desfecho desejado pelo Governo, mas garantiu que esta decisão não coloca em causa o processo de privatização da TAP.
Notícia em atualização