O primeiro-ministro admitiu, em entrevista à televisão brasileira Globo, que a austeridade em Portugal vai «continuar por mais alguns anos», porque «a dívida é grande» embora «sustentável».
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Na entrevista, Passos Coelho afirmou que «foi justamente para evitar» que a dívida portuguesa fosse «além do devido», do que o País poderia pagar, que o Governo adoptou «um programa tão duro e tão difícil, e que continuará por mais alguns anos».
O primeiro-ministro assinalou que, «no dia em que tiver que pagar a factura» dos «erros», o Estado «tem sempre que ir aos impostos dos cidadãos».
Para Passos Coelho, Portugal cometeu o erro de «gastar de qualquer maneira» o dinheiro que tinha.
«O dinheiro, mesmo quando é abundante e barato, não quer dizer que se possa gastar de qualquer maneira. Esses foram os erros que nós cometemos e espero que não se repitam. Têm sempre um custo», frisou.