O primeiro-ministro admite que «não há um cenário de crescimento ainda», mas um «cenário de recessão em que a economia pagará um preço elevado pelos excessos cometidos no passado».
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O primeiro-ministro está «moderadamente optimista» em relação à economia portuguesa, uma vez que «até esta altura, os sinais que dispomos não apontam para um pessimismo sobre o nosso desempenho».
«Sabemos que este ano não vai ser fácil. Muitos dos problemas que tínhamos equacionado têm vindo a ter uma solução positiva», acrescentou Pedro Passos Coelho, que aguarda os resultados da avaliação da troika que está ainda a decorrer.
O chefe do Governo reconheceu ainda que «não é cenário de crescimento ainda é um cenário de recessão em que a economia pagará um preço elevado pelos excessos cometidos no passado».
Passos Coelho admitiu ainda que houve uma quebra nas receitas fiscais em Janeiro, designadamente no IRC, mas com os dados que tem não se pode falar na necessidade de novas medidas de austeridade.
«O boletim da Direcção-geral do Orçamento que reporta aos dados da execução orçamental de Janeiro mostram que o défice ficou bem abaixo do que estava previsto no Orçamento», sublinhou.
Apesar disto, o primeiro-ministro notou que «do lado da receita fiscal há alguns valores que não são tão elevados como desejaríamos» e fica para ver se a «receita do IVA, no próximo mês, está ou não a comportar-se com aquilo que estava estimado».