Na Alemanha, o primeiro-ministro explicou que o Governo vai pedir, ainda assim, um «sacrifício adicional às famílias de rendimentos mais elevados e às empresas com melhores resultados».
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O primeiro-ministro lembrou, esta quinta-feira, que o Governo «anunciou com muito antecedência que não iria penalizar excessivamente o capital numa altura em que precisamos de atrair capitais externos para o país».
Numa conferência de imprensa após um encontro com a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, Pedro Passos Coelho explicou que o objectivo dos agravamentos anunciados na quarta-feira «inserem-se numa perspectiva de solidariedade e equidade fixada no tempo».
«Durante dois anos pediremos um sacrifício adicional quer às famílias de rendimentos mais elevados quer às empresas com melhores resultados. Mas isso é muito diferente de queremos agravar os impostos sobre o capital e tornar o investimento externo mais difícil», acrescentou.