O governador do Banco de Portugal lançou a ideia. Carlos Costa defendeu a alteração dos mecanismos para a pré-reforma. A CIP vai levar o tema à concertação social.
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A Confederação Empresarial de Portugal quer ver a proposta do governador do Banco de Portugal debatida na concertação social. Carlos Costa defendeu novos mecanismos de pré-reforma para quem já trabalha há muito e não se adaptou às novas condições do mercado.
Os patrões concordam. Dizem que não faz sentido ter trabalhadores com longas carreiras contributivas que não se podem reformar sem penalizações, numa altura em que há tantos jovens qualificados no desemprego.
Para a CIP, é preciso dar o lugar aos mais novos em troca com trabalhadores que têm longas carreiras contributivas. No entender da Confederação Empresarial de Portugal não faz sentido penalizar, na hora da reforma, quem tem longas carreiras contributivas, apenas porque tem menos de 66 anos.
O representante dos patrões, em declarações à TSF, admite que há muitos trabalhadores "cansados" que, de facto, não se adaptaram às novas realidades da economia e apresentam menos apetência para as novas tecnologias.