Para Jerónimo de Sousa, um acordo onde as «empresas e os grupos económicos ganham e os trabalhadores perdem é um acordo inaceitável».
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O secretário-geral do PCP considerou «inaceitável» o acordo conseguido na terça-feira de madrugada relativo à concertação social e que não teve a participação da CGTP.
Numa acção de protesto contra os cortes no transporte fluvial na foz do rio Tejo, Jerónimo de Sousa lembrou que um «acordo pressupõe que duas partes em negociação beneficiem desse acordo».
«Quando tudo aquilo que está hoje claro e em que há uma parte que ganha e outra que perde, só de facto as empresas e os grupos económicos ganham e os trabalhadores perdem este é um acordo inaceitável», explicou.
O líder comunista frisou ainda que este acordo «confirma a tentativa clara de aumento da exploração dos trabalhadores, de impor trabalho forçado e não pago».