Para o Partido Comunista, há motivo suficiente para que a privatização da TAP seja revogada. Já o Bloco de Esquerda considera que o Governo deve repensar o negócio feito recentemente com o consórcio Atlantic Gateway.
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A posição da ANAC e as reservas que nela são expressas são mais do que motivo para que o negócio da privatização de parte do capital da TAP seja revogado. É esta a reação do Partido Comunista que quer uma "total reversão deste negócio e que quem entrou no controlo da companhia irregularmente tem que sair".
O deputado Bruno Dias diz que não faz sentido o Estado ter um acordo com alguém que está "ilegalmente a controlar a companhia".
Pelo Bloco de Esquerda, o deputado Heitor Sousa, admite que pode estar em causa o processo de privatização levado a cabo pelo anterior Governo.
O deputado bloquista avisa que o atual executivo deve "repensar a renegociação" feita recentemente com o consórcio Atlantic Gateway.
Luís Leite Ramos do Partido Social Democrata diz que percebe "que o Governo queira lançar uma cortina de fumo sobre este processo, mas não é verdade que a ANAC tenha dado um parecer negativo ao negócio anterior".
O deputado sublinha que o que está em causa é uma falha relativamente à entrega de documentos pedidos pelo regulador, uma falta que não põe em causa o negócio.