João Ferreira, do PCP, recordou o «rasto de destruição deixado» pelo programa de assistência a Portugal. Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, lembrou que «amanhã os portugueses estarão exatamente na mesma como estão hoje».
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O PCP considerou, este domingo, que a saída do programa de assistência sem linha cautelar não pode ser considerada limpa, por causa do desemprego que provocou.
«A verdade é que não só não há saída alguma do garrote de exploração e empobrecimento a que o país tem estado submetido como, apenas por hipocrisia, se pode pretender apresentá-la como limpa», explicou João Ferreira.
O cabeça de lista da CDU às eleições europeias lembrou ainda o «rasto de destruição deixado por esta agressão que se traduz num retrocesso social sem precedentes em níveis dramáticos de desemprego e em pobreza».
Por seu lado, o Bloco de Esquerda alinha também pela mesma ideia, até porque «amanhã os portugueses estarão exatamente na mesma como estão hoje», apesar das «celebrações» do Governo.
«Não há saída limpa. Limpos só saem os mercados financeiros que provocaram a crise e os milionários que nunca ganharam tanto como agora», afirmou Marisa Matias, que garante que o «país está pior» e a demonstrá-lo está a «vida real das pessoas».