
António Cotrim/Lusa
Já terminou a emissão sindicada de títulos de dívida pública a sete anos, uma maturidade que até agora não existia. As informações disponíveis indicam que Portugal colocou 3 mil milhões de euros em novas Obrigações do Tesouro com uma taxa de juro a rondar os 2, 2%.
A fase de licitações fechou às 12:00 e as intenções de compra chegaram mesmo a ultrapassar os 5 mil milhões de euros. Aguarda-se agora que a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, que gere a dívida pública divulgue os resultados concretos desta operação.
De acordo com a agência de informação financeira, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública mandatou cinco instituições financeiras para realizarem a operação: o BNP Paribas, o JPMorgan, o Morgan Stanley, o Nomura e o Novo Banco.
Ontem, a Bloomberg noticiava que a emissão destas Obrigações do Tesouro a sete anos, uma maturidade que atualmente não existe, deveria ser lançada "num futuro próximo", embora estivesse "sujeita às condições do mercado".
De acordo com o programa de financiamento para o terceiro trimestre, a instituição liderada por Cristina Casalinho previa a realização de emissões de Obrigações do Tesouro "através da combinação de sindicatos e leilões".
Antes desta, já o IGCP havia realizado uma emissão em abril, quando colocou dois mil milhões de euros em dívida a 10 anos e 500 milhões em títulos a 30 anos. Isto depois de, em Janeiro, Portugal ter lançado as mesmas linhas de OT: 2025 e 2045.