Na primeira emissão de dívida pública portuguesa desde que o país pediu ajuda, o Estado conseguiu financiar-se em mil milhões de euros. Os juros subiram e a procura duplicou a oferta.
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Portugal colocou, esta quarta-feira, no mercado mil milhões de euros, o limite superior do intervalo para esta emissão, em Bilhetes do Tesouro com maturidade a três e seis meses.
Nesta emissão, a primeira desde que Portugal pediu ajuda externa, os juros subiram e a procura duplicou a oferta.
Na maturidade a três meses foram colocados 680 milhões de euros, a uma taxa de quatro por cento. Na emissão anterior comparável, Portugal pagou 3,6 por cento.
Também na maturidade a seis meses, em que o Estado colocou 320 milhões de euros, a taxa média fixou-se nos 5,5 por cento, sendo que na última operação comparável fixou-se nos 5,1 por cento.
O leilão de hoje ocorreu quando a "troika" composta pelo FMI, BCE e Comissão Europeia continua as negociações com os responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 6 de Abri.