O primeiro-ministro considerou as declarações dos ministros alemão e francês das Finanças, que disseram que a situação de Portugal é diferente da Grécia, são «extremamente positivas».
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O primeiro-ministro português confirmou que Portugal «não quer ter um tratamento e uma solução idêntica à Grécia, na medida em que não temos uma situação idêntica à Grécia».
Em Cabo Verde, Pedro Passos Coelho considerou que Portugal ganha em distinguir-se da Grécia e em não pedir igualdade de tratamento e classificou as declarações dos ministros alemão e francês das Finanças como «extremamente positivas» para o país.
«Qualquer um deles que a situação da Grécia é única na Europa e que, quer Portugal, quer a Irlanda, se distinguem objetivamente da Grécia. O sentido, portanto, dos seus comentários, é extremamente elogioso, quer para a Irlanda, quer para Portugal», acrescentou o chefe de Governo português.
Passos Coelho adiantou ainda que «Portugal não tem nenhuma ansiedade à volta dessa discussão» e que «ao abrigo dessa igualdade de tratamento, não deixará de suscitar essa discussão, nos locais próprios em termos europeus».
«Aquilo que se tiver de aplicar a Portugal, que possa ter sentido adaptar a Portugal, ao abrigo desse princípio de igualdade de tratamento, não deixará de ser feito», assegurou.