Num ano de 2012 sem subsídios de férias e Natal para funcionários públicos e pensionistas, apenas 28,9 por cento dos inquiridos de um estudo dizem que vão passar férias fora de casa.
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Um estudo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo revela que os portugueses estão a reprogramar as férias de 2012 num ano sem subsídios de férias e Natal para funcionários públicos e pensionistas.
Segundo este estudo, apenas 28,9 por cento dos inquiridos planeiam passar férias fora de casa no próximo ano contra 33 por cento que disseram que o faziam em 2011.
Ouvido pela TSF, o autor deste estudo entende que estes resultados mostram que a crise está a ter impacto nas intenções dos portugueses relativos às férias.
«Quer a crise, quer as medidas de austeridade que irão ser mais agravadas no próximo ano têm um impacto muito forte e muito negativo neste caso no comportamento das famílias no que respeita às férias de 2012», acrescentou.
Contudo, de acordo com António Jorge Costa, as «pessoas que esperam e julgam ter condições para fazer férias não vão alterar o seu perfil de férias relativamente ao ano anterior».
«Relativamente aquilo que pensam gastar é a mesma coisa. Pensam gastar basicamente dentro do mesmo orçamento de férias que tiveram no ano anterior», indicou.
Apenas 31,4 por cento dos inquiridos quer gastar menos em férias do que em 2011, a grande maior dos quais por causa da crise.
Quem pretende passar férias fora de casa tem um orçamento médio de 924 euros e pretende gastar 28 euros por pessoas durante uma média de 11 dias.
Ainda de acordo com este estudo, 30 por cento das pessoas pretende ir para um hotel, mas só 13,6 por cento revela que vai para um hotel de luxo com quatro ou cinco estrelas.
A casa de amigos ou familiares é o segundo destino mais apontado com 27 por cento das preferências, ao passo que 23,7 por cento diz que vai alugar casa, enquanto que 13,6 por cento vai para casa própria. Menos de dois por cento admite acampar.