
Reinaldo Rodrigues/Global Imagens (arquivo)
Os preços das casas existentes subiram 19,1% e das habitações novas 14,1% entre julho e setembro
O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, os preços das casas existentes subiram 19,1% e das habitações novas 14,1% entre julho e setembro.
Face aos três meses anteriores, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 4,1%, contra 4,7% no trimestre precedente, tendo as casas existentes tido um aumento de 4,5% e as habitações novas uma taxa de variação de 2,9%.
Entre julho e setembro foram transacionadas 42.481 habitações, no valor de 10,5 mil milhões de euros, traduzindo desacelerações de 15,5% e 30,4% face ao trimestre anterior, respetivamente.
O valor transacionado foi superior em 16% ao acumulado no mesmo período do ano passado.
No terceiro trimestre deste ano, as habitações existentes representaram a maioria das transações (80,5%) tendo totalizado 34.208 unidades, mais 5,9% face ao registo do mesmo período de 2024. Por sua vez, as 8273 habitações novas representam uma redução homóloga de 3,8%.
Em comparação com o mesmo período de 2024, o valor das transações de habitações existentes cresceu 21,1% no terceiro trimestre, para cerca de 7,8 mil milhões de euros, enquanto o valor das transações de habitações novas atingiu 2,7 mil milhões de euros, uma subida homóloga de 3,3%.
O valor dos alojamentos transacionados cresceu 2,2% no terceiro trimestre de 2025 face ao trimestre anterior, com um crescimento de 2,5% no valor das transações das habitações existentes e uma taxa de variação de 1,4% nos alojamentos novos.
As famílias foram as principais compradoras de habitação entre julho e setembro, com um peso relativo de 88,3% nas transações.
Os 37.507 alojamentos adquiridos por famílias no terceiro trimestre movimentaram perto de 9,2 mil milhões de euros, apresentando subidas homólogas respetivas de 5,8% e 18,8%.
