O PS formalizou a proposta para a devolução de um dos subsídios aos funcionários públicos e pensionistas, como compensação sugere um agravamento do IRS.
Corpo do artigo
Aumentar em 5 por cento o IRS sobre rendimentos superiores a 500 mil euros e obrigar todas as empresas, incluindo SGPS, a pagar impostos no destino final. São propostas apresentadas pelo PS com o intuito de «repartir mais justamente a distribuição dos sacrifícios».
Num total de 23 medidas, é nesta área e também na aposta no crescimento económico que se encontram as mais emblemáticas.
Seguro concretizou a entrada na Assembleia da proposta para devolver um subsídio e uma pensão à função pública e reformados e quer também que seja aumentado para 2000 euros por ano o limiar mínimo de subsistência.
Por outro lado, os socialistas propõem que se proíba a acumulação de subvenções políticas com salários e vencimentos.
Ao nível fiscal, para além da taxação dos grandes rendimentos sugere-se um aumento de 3,5 pontos percentuais sobre juros e dividendos.
Na área do crescimento económico, o PS quer manter o IVA na restauração, alimentos para bebés e cultura e manter o IRC de 12,5 por cento para as empresas com lucros até 12.500 euros.
Das propostas constam ainda medidas de combate à evasão fiscal e de diminuição da despesa com consumos intermédios, como, por exemplo, pôr os hospitais a emitir uma factura virtual dos serviços prestados a cada cidadão.