O Partido Socialista pede ao Governo que adopte medidas que atenuem o aumento de 4% na factura da electricidade. Trata-se de um aumento que afecta mais de cinco milhões de famílias.
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A subida de quatro por cento representa um acréscimo de 1,75 euros numa factura média de 50 euros, divulgou esta quinta-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
Trata-se do segundo aumento no espaço de pouco mais de dois meses, depois de em Outubro a taxa de IVA ter sido agravada de seis para 23 por cento.
Hortense Martins, do PS, reclama medidas que de alguma forma compensem estes aumentos.
O deputado do PCP, Agostinho Lopes, já fez as contas e conclui que a despesa da luz deu, num curto espaço de tempo, um salto bem superior a 20 por cento.
Uma ideia recuperada por Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, que considera os valores inaceitáveis.
O aumento de quatro por cento, a partir de Janeiro, vai afectar mais de cinco milhões de famílias, das quais 700 mil são abrangidas pela tarifa social. Para essas, numa factura de 26 euros, o aumento será de 57 cêntimos.