João Oliveira, líder parlamentar, diz que, a confirmar-se o cenário de um prejuízo de cerca de três mil milhões de euros, é "naturalmente muito negativo". "É preciso apurar responsabilidades", afirma.
Corpo do artigo
"Se se vier a confirmar, de facto, esse cenário é naturalmente muito negativo, mas isso tem responsáveis e quem tenha contribuído para que essa situação exista, é preciso apurar essas responsabilidades, quer do ponto de vista político quer, eventualmente, da gestão concreta da Caixa Geral de Depósitos (CGD), disse João Oliveira.
À margem dos trabalhos do XX Congresso Nacional do PCP, em Almada, o líder parlamentar comunista reagiu à noticia avançada pelo Expresso, que dá conta de que Paulo Macedo, nome escolhido pelo Governo para liderar o banco público, pode contar com prejuízos na ordem dos três mil milhões de euros.
"Esta situação há muito tempo que nos preocupa e, de resto, fomos, ao longo do tempo, colocando essas preocupações ao atual e ao anterior Governo, apontando uma perspetiva para que pudessem ser ultrapassadas", acrescentou João Oliveira, sublinhando que é tempo de a CGD "cumprir o seu papel no sistema bancário".
O líder parlamentar do PCP garantiu ainda que os comunistas não vão prescindir de nenhum dos "instrumentos parlamentares" à disposição para "fazer a fiscalização dos atos e da gestão da Caixa Geral de Depósitos".
"Como sempre fizemos e como, de resto, vamos continuar a fazer ", concluiu.