O líder do PS considerou que os mais recentes dados da execução orçamental demonstram que o país continua a empobrecer, sem que o Governo consiga equilibrar as contas públicas.
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António José Seguro referiu-se aos dados da execução orçamental até agosto, que foram divulgados ao final da tarde, durante um jantar comício em Salvaterra de Magos, numa ação de apoio ao candidato socialista à presidência da Câmara, Helder Esménio.
No único concelho do país que tem uma gestão camarária do Bloco de Esquerda, o líder socialista nem por uma única vez se referiu a esta força política, centrando antes as suas críticas no Governo.
«Hoje foram conhecidos dados da execução orçamental. Por trás desses dados há uma conclusão: Empobrecimento», sustentou o líder do PS, perante cerca de sete centenas de apoiantes socialistas.
Na perspetiva do secretário-geral do PS, os dados da execução mostram que, do lado da receita, o que mais subiu foi o IRS, dinheiro tirado às famílias; do lado da despesa o mais assustador é o aumento do número de desempregados.
«Isto significa que, para o ano, ainda vai ser mais trágico com o corte de dez por cento nas pensões e nas reformas. Isto não é uma execução orçamental. O que eles [Governo] estão a fazer é a empobrecer cada vez mais os portugueses, sem que consigam equilibrar as contas públicas, o que é inaceitável», criticou o secretário-geral do PS.