O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos alerta que para pôr em prática o novo plano estratégico de combate à fraude é preciso outro tipo de medidas.
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Cobranças coercivas de impostos e crimes fiscais agravados são algumas das medidas que constam do plano estratégico de combate à fraude fiscal anunciado esta sexta-feira pelo Executivo.
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos recebeu as medidas anunciadas sem surpresa e lembrou que já estavam previstas no acordo assinado com a "troika". Contudo, salientou que para colocá-las em prática será necessário ter em contra outras mudanças.
«Existe uma série de questões que têm de ser resolvidas e que transitaram do governo anterior», disse.
Marcelo Castro entende que os poderes de autoridade da Direcção Geral das Contribuições e Impostos (DGCI) devem ser reforçados, à semelhança do que acontece com a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
«Tem que se revista a avaliação de desempenho, com a introdução de valores qualitativos, tal como o memorando da "troika" refere», e «tem que entrar gente nova para DGCI», defendeu.