STE negoceia mobilidade geográfica pedindo incentivos sobre as carreiras
O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado mostrou-se disponível para negociar a revisão de carreiras e a mobilidade geográfica, sublinhando a necessidade de encontrar «incentivos que tenham a ver com as carreiras das pessoas».
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«O que é indispensável é promover regras para a mobilidade e termos, para além de incentivos monetários, incentivos que tenham a ver com as carreiras das pessoas», defendeu Bettencourt Picanço, no final de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, no Ministério das Finanças, para debater a aproximação do Código do Trabalho às regras aplicáveis aos funcionários públicos.
No final da reunião, Bettencourt Picanço disse aos jornalistas que o Governo «dá por adquiridas» as propostas de alteração ao Código do Trabalho relativas à redução do pagamento do trabalho extraordinário e à instituição do banco de horas individual e grupal, mas o STE, acrescentou, vai enviar propostas de alteração à proposta do Executivo, até dia 29.
«Obviamente não concordamos, mas deixamos isso de lado neste momento para que seja possível chegar a um entendimento, quer no que se refere às carreiras, quer à mobilidade geográfica», afirmou o sindicalista.
Bettencourt Picanço admitiu que o secretário de Estado mostrou vontade para ouvir as propostas deste sindicato relativamente à alteração de carreiras e à mobilidade geográfica, de modo a serem encontradas as condições necessárias para que os trabalhadores possam deslocar-se para serviços onde encontrem motivação e colocação para o futuro e que os serviços tenham também os recursos de que necessitam.