Subsídio de férias: Comerciantes e empresários dizem que adiamento não põe em causa setor do turismo
Comerciantes e empresários do turismo admitiram, no Fórum da TSF, algum impacto na promulgação do diploma do Governo sobre o adiamento do pagamento do subsídio de férias, mas sublinham que não tem grande significado para a economia nacional.
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O impacto será negativo, mas não põe em causa o setor do turismo. Esta é a convicção do presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo.
«O montante em causa, relacionado com o rendimento disponível global, não é significativo», afirmou Pedro Costa Ferreira, sublinhando que «os portugueses adaptaram as férias ao orçamento».
«Podem escolher uma estrela a menos quando escolhem um hotel, optar por um destino mais próximio ou umas frérias de duração mais curta, mas continuam a passar férias», considerou.
Uma ideia partilhada pelo presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Tutísticos do Algarve.
Elidérico Viegas mostrou-se convicto de que o pagamento do subsídio de férias em novembro terá um efeito negativo na marcação de férias, mantendo a tendência dos últimos três anos.
No entanto, reforçou, «não será por esta razão que as empresas vão entrar em rutura».
Do lado do comércio, o presidente da Associação de Comerciantes do Porto afirmou que esta decisão não beneficia ninguém, agudizando a situação económica do país.